10 de fevereiro de 2006

O céu dos meus sonhos

Tive alguns problemas por aqui. Acabei perdendo um post, mas voltarei a colocá-la no devido momento... Agora é um post sobre os sentimentos atuais...



Meu céu, com expressão patética,
azul e a faiscar, sem nexo,
em revérberos de luz,
é cosmos, frio e sem alma,
é mistério, é Monera
infinita e cabalística.

Quiçá ele foi fiado
na pedra eterna do Tempo
com musgos (ou com sílex?)
qual tapete de cetim,
pois cobre, sutilmente,
de beleza o firmamento,
com a rigidez implacável
de um mamute petrificado
por milênios e milênios sem fim.

Talvez contemple o hipocampo
do horizonte, a rastejar,
qual vileza serpente,
lá nos confins da razão.
Céu de ouro ou de prata?
Céu de musgo? Não!
Céu mistério: O céu do meu sonho!



Volto a postar na segunda... Obrigado!

Bom Fim De Semana...

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