31 de agosto de 2009


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♪♫Chicas - Felicidade♪♫

Foto: algum lugar do Rio de Janeiro




         E entre os atropelos do dia-a-dia a gente se depara com objetos luminosos que explicam quase que instantaneamente qual e tal motivo do viver ser bom.
         Uma leveza estampada no sorriso. Um olhar maliciosamente cheio de paz. Um movimento brusco cheio de segurança de quem sabe a que veio. Nada de parecer diferente, melhor ou mais bonita. Só vaporoso por trazer uma espontaneidade rara de quem não quer impressionar ninguém. Bom ver que coisas velhas mesmo mudando ainda conservam o motivo inicial de ser lembrado.

Pira, querida e agora gira.

Dentro das rodas o processo é sempre o mesmo.

Gira, pira e fica tonto.

Recobra a lucidez e o pequeno equilíbrio

Agora fica tonto, pira e gira.

Tudo de novo.

Tudo de velho.

Não se preocupe com a ordem, pois tudo se mistura com o tempo.

Olha, congela e conserva.

Tenha a certeza que precisa e debulha outra vez.

Conserva, congela e olhe mais uma ocasião.

Vai passar e nem vai se lembrar.

Vais passar e nem vão se lembrar.

Quebra, disfarça e corre.

Agora volte a mesmo lugar e sinta-se péssima.

Corre, disfarça e quebra o clima ruim no ar...

Aquela saudade vai voltar a pulsar, mas às vezes é bom pra lembrar que se está vivo.

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         Tenho me dedicado a uma história que vem tomando meu tempo físico e mental, então acabei por me afastar um pouco daqui... Logo estarei mais ativa e se tudo der certo apresento-lhes a tal história.

Por Laila Braga 19:40

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6 de agosto de 2009


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♪♫Teresa Cristina e Grupo Semente - Tudo Se Transformou♪♫

Foto: Praia do Tororão, Prado - Bahia



Aquelas palavrinhas cheias de expressão

                           Que o vento carrega aos montes por entre

Amontoados de ruas, gentes, árvores e construções...

                                    Elas nem adquirem força

                           Nem fraquejam com o tempo.

                                    Vão apenas seguindo
                  Assim meio sem direção

         E propagando coisas estranhas...

                                             Às vezes maliciosas

                  Sem qualquer interesse de fazer efeito

                                             Aquele mero existir,

                                                      Somente por existir.

                                             Brinca por vezes pra se divertir,

                           Usa formas revolta de se movimentar.

                                    Foi jogada com qualquer intuito

                  E perde o movimento linear quando passar

                                                      Por entre cabeça.

                           Pode tudo.

                                             Passa por tudo.

                                                      Não movimenta nada

                           E não serve de consolo.

                  Sabe nem ser inesquecível!



"Na superfície azul do mar imenso,
Rente... rente da espuma já desmaia
Medindo a curva do horizonte extenso...
Mas um disco se avista ao longe... A praia
Rasga nitente o nevoeiro denso!...
Ó pouso! ó monte! ó ramo de oliveira!
Ninho amigo da pomba forasteira!... "
(Castro Alves)



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Também por aqui... e por aqui...

Por Laila Braga 18:03

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