13 de junho de 2011


Sobre amores...                                                       

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♪♫Pelas Ruas Da Cidade (A Vida Continua) - Kid Abelha♪♫





          Impressionante como os eventos tem uma força quase cósmica de se renovar. Se não fosse cética demais, poderia afirmar que forças sobrenaturais e espirituais se unem repentinamente e alteram o ciclo dos episódios. Como não estou a fim de abrir mão do meu ceticismo aqui, mas também não quero teorizar racionalmente sobre coisa nenhuma, fica assim: cética-meio-crente-em-algum-meio-termo.


         Uma afirmação que posso fazer sem titubear (sempre me lembro do Pequeno Príncipe com essa palavra): estou extremamente feliz. Esse estado emocional não se deve a grandes eventos, mudanças drásticas, conquistas esperadas, surpreendentes ou amores românticos melosos e enjoativos. Mas sim! Tem um pouco de “amores e paixões” nisso tudo. Sem conteúdo sexual, intenções ou pretensões... Mas certeza que com uma dose (elevada) de amor. Nas palavras de Paulinho Moska, “não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes.” Falo de amores mais limpos, livre, honestos e fáceis de viver.


           Tenho ouvido músicas românticas sem fazer direcionamento. Tenho me pegado rindo de nada, por nada e para nada. Tenho sentido saudades gostosas. Tenho feito planos em curto prazo, assim fica mais fácil realizá-los; e tenho realizados todos eles. Tenho reencontrado bons e velhos amigos que o dia-a-dia afasta da gente. Tenho dito incontáveis motivos para me sentir feliz.


            E aquela sozinhez de Maria da Graça? Ainda pulsa no peito às vezes, mas somente às vezes...


           O impulso que causou movimento (I) não faz parte de um evento novo. No máximo faz parte de um evento modificado. Enquanto alguns continuam a fazer drama e sentir ciúme (com ou sem motivo), vivo a minha capacidade de rir e me divertir com tudo isso. Afinal, quem tem bons amigos sem falsos julgamentos morais e recalques inexplicáveis, têm o potencial de se divertir e ser feliz com o simples fato de atravessar a rua com o sinal aberto...





"Gastei todas as minhas mentiras na paixão. Gastei todas as minhas verdades no amor. O que sobrou sou eu."
(F. Carpinejar)

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Por Laila Braga 18:41

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