26 de maio de 2006


Sem muito a dizer. Os cacos dos vacilos e das palavras mal ditas ainda doem...





Regresso ao teu coração
Chego desiludida
De alma nas mãos
E mochila às costas.

Deixei-me levar
Pelos encantos de Douro
Rejeitando qualquer aviso
Despi-me de inseguranças
E não fui à escolhida.

Volto a ti
"Menina e moça"
Às tuas ruelas antigas
À confusão das cores
Ao teu anoitecer sombrio.

Não esperarei ninguém
Ao voltar a casa
E os sentimentos
Guardá-los-ei em mim
A partilha faz-se em silêncio.

E volto a ti
Vendo-me em teus braços.

Por Laila Braga 01:27

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18 de maio de 2006


ice girl                                                       

Muitas provas, muitas festas, alguns problemas e nenhuma responsabilidade e consideração pelas pessoas que perdem o seu tempo vindo aqui ler as asneira que eu escrevo. Desculpem-me. Fiz uma promessa sem prometer no post anterior. Desculpem-me. Não estou mais a fim de falar. Desculpas, desculpas e desculpa. Pronto. Vamos ao post do dias que já deveria está aqui à dias...

Com colaboração de Fernanda Lizardo (não sabe quem é?! Ta, um dia talvez eu a apresente direito). Ice Girl, a história das pessoas que por ventura insistem em passar na minha vida e deixar uma grande bagunça e confusão de sentido. Como se eu precisasse de alguém pra fazer isso por mim.

Ah, antes do post, me deixa falar só uma coisinha que havia me esquecido. Alguém já ouviu falar em psicose maníaco-depressivo? Não? No próximo post eu explico o que é. Nesse eu só digo uma coisa, acho que tenho esse transtorno. Estava eu estudando pra uma prova da faculdade e... Opa! Post que vem eu conto, esse já está grande de mais...



Você a quer,
você a quer muito!
Mas ela está longe,
distante,
com os olhos vidrados em lugar nenhum.
Pele de seda,
movimentos sutis,
beleza quase inatingível.
E aquela sensação
de que a mente esconde
mais mistérios do que os que são possíveis de se decifrar.

O que tem essa garota de tão especial?
Simples.
Ela é uma ice girl.
Sua aparência remete ao gelo,
estática,
pele polar,
lábios marcados pelo frio,
mas um frio gostoso,
que você quer sentir de todas as maneiras.

Só que ela parece não se dar conta disso.
Está num pedestal,
pernas levemente arqueadas,
pés seguros,
pálpebras sutilmente borradas,
detalhes,
linda.

E o que ela tem a dizer?
Muito!
Até demais.
É segura,
não dosa as loucuras soltas pela língua,
não dissimula,
desfaz pensamentos,
destila o sexo,
a cultura,
o rock,
as letras,
e a bebida
que pode ser sorvida levemente
ou em goles homéricos e destemidos.

Como tê-la?
Como decifrá-la?
Como escalar o pedestal?
Essa resposta não existe.
Ela é de gelo,
mas não derrete.
Ela é tudo.
Ela é uma ice girl.

Por Laila Braga 14:25

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