17 de maio de 2011

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♪♫Down em Mim - Cazuza♪♫



Foto: mesa do trabalho



            E se entre todos os amores que não deram certo, esse também resolver falhar, vou seguir serena e calma. Possivelmente aprendi a sobreviver sem grandes emoções e amores tempestuosos... Nem tudo tente ao infinito e com o tempo, os vícios passam a ser controláveis e as afetações perdem o requinte de crueldade que a adolescência parece produzir.


            Não gosto de ficar pensando no que poderia ter sido, caso eu tivesse aprendido a fazer as coisas de um jeito diferente e mais sensato. Não gosto, mas os pensamentos ainda me fogem do controle de tudo que aprendi a controlar.


            Sei mais do que os que julgam saber o quanto eu perco por algumas atitudes (ou faltas delas) imbecis e improváveis. Outro comportamento do qual venho tentando ter controle: o de me culpar por tudo que eu faço e parece quebrar com a lógica que a situação pedia.


       Admitir-me fraca e vulnerável vem me tornando mais forte. Provavelmente não as vistas grossas dos que me cercam, por descobrirem que sou suscetível de ataques hormonais e afetada por emoções que todos os mortais são afetados.


            Talvez os anos tenham me deixado mais corajosa e fizeram com que algumas boas máscaras possam ir para em gavetas onde são guardados todos os objetos usados apenas em ocasiões especiais e grandes eventos sociais promovidos pela humanidade. Lembro-me que "O Louco" se despiu de todas. Ainda não me sinto preparada para tanto...


            No mais, venho tentando fazer na vida o que não é bem certo, mas que também não é errado. Alguns pequenos prazeres no meio de alguns desprazeres e me habituando a tudo que tem que ser. É, devo admitir isso também. Algumas coisas naturalmente têm que ser...





"Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer"
(Cazuza)

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