Com colaboração de Fernanda Lizardo (não sabe quem é?! Ta, um dia talvez eu a apresente direito). Ice Girl, a história das pessoas que por ventura insistem em passar na minha vida e deixar uma grande bagunça e confusão de sentido. Como se eu precisasse de alguém pra fazer isso por mim.
Ah, antes do post, me deixa falar só uma coisinha que havia me esquecido. Alguém já ouviu falar em psicose maníaco-depressivo? Não? No próximo post eu explico o que é. Nesse eu só digo uma coisa, acho que tenho esse transtorno. Estava eu estudando pra uma prova da faculdade e... Opa! Post que vem eu conto, esse já está grande de mais...

Você a quer,
você a quer muito!
Mas ela está longe,
distante,
com os olhos vidrados em lugar nenhum.
Pele de seda,
movimentos sutis,
beleza quase inatingível.
E aquela sensação
de que a mente esconde
mais mistérios do que os que são possíveis de se decifrar.
O que tem essa garota de tão especial?
Simples.
Ela é uma ice girl.
Sua aparência remete ao gelo,
estática,
pele polar,
lábios marcados pelo frio,
mas um frio gostoso,
que você quer sentir de todas as maneiras.
Só que ela parece não se dar conta disso.
Está num pedestal,
pernas levemente arqueadas,
pés seguros,
pálpebras sutilmente borradas,
detalhes,
linda.
E o que ela tem a dizer?
Muito!
Até demais.
É segura,
não dosa as loucuras soltas pela língua,
não dissimula,
desfaz pensamentos,
destila o sexo,
a cultura,
o rock,
as letras,
e a bebida
que pode ser sorvida levemente
ou em goles homéricos e destemidos.
Como tê-la?
Como decifrá-la?
Como escalar o pedestal?
Essa resposta não existe.
Ela é de gelo,
mas não derrete.
Ela é tudo.
Ela é uma ice girl.
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